Após anos de luta
a favor da Coroa Portuguesa, Antônio Guedes de Brito é nomeado Capitão de
Infantaria e juntamente com a sua nomeação ele recebe do Rei de Portugal em
consequência de sua bravura, sua lealdade e de seus esforços para com a Coroa,
um total de 170 léguas de terras denominadas sesmaria remuneratórias.
Área esta que
correspondia a toda região de Morro do Chapéu e microrregião de Irecê chegando
a estender-se por boa parte da Chapada Diamantina, isso tudo ocorrera em 1963.
Antônio Guedes de Brito residia em Morro do Chapéu. Passam-se os anos até que
no ano 1975 na comarca de Jacobina acontece uma grande demanda com os herdeiros
de Antônio Guedes de Brito para com as grandes sesmarias. A essa altura já
calculada em 300 léguas.
Antônio Guedes de
Brito foi o ancestral da Casa da Ponte, uma das mais notáveis e influentes
famílias do Brasil e Portugal, na linha sucessória de seus herdeiros, chega-se
à D. João de Saldanha da Gama de Melo Torres Guedes de Brito (o Conde da Ponte)
que governou a Bahia durante os anos de 1805 a 1810, com sua morte, criaram-se
vários desentendimentos na família herdeira, em decorrer desse espólio
resolve-se desmembrar várias sesmarias remuneratórias entre herdeiros.
Dentre essas
sesmarias, foi desmembrada uma porção de terra na qual foi denominada de Barra
de São Rafael que se estendia da fazenda Tareco até a Serra de São Francisco
próximo a Chapada Velha, (imediações de Brotas de Macaúbas) margeando a vereda
passando pelo lugar chamado Lagoa dos Porcos.
Em 21 de
fevereiro de 1807 acontece o marco inicial para nosso desbravamento, o Conde da
Ponte D. João de Saldanha de Mello Torres Guedes Brito e a Condessa da Ponte D.
Maria Constança de Saldanha Oliveira Souza vendem a Antônio Teixeira Leite e
Felipe Alves Ferreira ambos residente em Morro do Chapéu a porção de terras
denominada Barra de São Rafael, que foi comprada pela quantia de Um Conto e
Duzentos Mil Réis, de acordo com a Escritura Publica do Tabelionato Mota de
Salvador, datada de 11 de dezembro de 1811, documento nº. 06 – folhas 40 a 44.
Nessa mesma
trajetória passaram-se os anos até que em meados de 1880 são vendidas pequenas
porções de terras que correspondem à atual sede de Cafarnaum e é adquirida por
dois irmãos Felipe e Sebastião Cedro que a vendem ao pai de Manoel da Cruz
(Thomé Bispo do Nascimento).
BARRETO, Leandro.
A História de Cafarnaum. Origem das
terras de Cafarnaum. Os Primeiros Proprietários. Nossa História. Edição
Especial – 50 anos de Cafarnaum. Pág. 06; 07.
Sebastião Rodrigues Cedro era meu bisavó, em Cafarnaum
ResponderExcluirSou Cruz,será que esse cruz da história é meu parente ?
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